Direito da criança no ambiente hospitalar
Objetivo
Conhecer a importância dos direitos das crianças dentro do ambiente hospitalar, além de aprender sobre as principais iniciativas para integrar o desenvolvimento psicológico, social e cognitivo das crianças com os cuidados da saúde dentro do hospital.
Conteúdo
– Direito das crianças hospitalizadas de acordo com as Nações Unidas;
– Padrões de cuidados no “Centro de Cuidados Amigo da Criança e família”;
– Objetivos do hospital e manual do paciente.
Nível de desenvolvimento cognitivo da criança
Objetivo
Conscientizar os profissionais da saúde o quanto o nível de desenvolvimento cognitivo da criança afeta diretamente seu entendimento sobre a doença e hospitalização.
Com isso, melhorar a efetividade dos profissionais em como lidar com a criança durante a hospitalização e intervenções médicas, aprendendo a reconhecer o nível de estresse da criança e desenvolver estratégias a partir disso.
Otimizar o conhecimento do desenvolvimento cognitivo em cada faixa etária. Serão elas:
1) Bebês: Até 1 ano de vida;
2) Infantil: De 1 a 3 anos de vida;
3) Infantil 2: De 3 a 7 anos;
4) Infantil 3: De 8 a 10 anos;
5) Adolescente: De 11 a 18/20 anos.
Conteúdo
– Entendimento da doença e hospitalização;
– Principais medos e fatores de estresse;
– Resposta comum aos fatores de estresse;
– Mecanismo de apoio para pacientes, família, equipe de saúde e ambiente físico;
– Impacto do boneco terapêutico nos quesitos: (Segurança, auxílio nos procedimentos, afetividade, comunicação da criança com relação aos seus sentimentos).
Equipe multidisciplinar + crianças em situações de vulnerabilidade
Objetivo
Entender a importância do trabalho da equipe interdisciplinar e multidisciplinar.
Conscientizar da importância de reconhecer situações de vulnerabilidade, orientar a criança e família a procurarem os serviços apropriados e direcioná-los ao setor responsável por este serviço.
Conteúdo
– Definição de situação de vulnerabilidade e suas variáveis;
– Impacto na saúde da criança;
– Como detectar situação de vulnerabilidade;
– Exames médicos;
– Como documentar o caso;
– Como proceder diante da revelação da criança;
Preparação e enfrentamento durante os procedimentos
Objetivo
Tendo o conhecimento sobre a fase anterior que trata a respeito do desenvolvimento cognitivo do paciente, a equipe de saúde obterá conhecimento e habilidade para desenvolver a preparação adequada a cada criança e sua família para enfrentar e reduzir o estresse durante a hospitalização, consulta, diagnóstico, aumentando assim suas habilidades de enfrentamento e fortalecendo- o emocional e fisicamente.
Conteúdo
– Definição de estresse;
– Fatores de estresse mais comuns para crianças em tratamento;
– Porque preparar as crianças e pais para enfrentar o estresse dentro do ambiente hospitalar;
– O processo de preparação;
– Identificação de possíveis fontes de estresse;
– Como passar informações assertivas (mensagens claras; linguagem amiga da criança; comunicação específica);
– Técnicas de enfrentamento;
– Preparação dos pais e/ou cuidadores.
Gerenciamento da dor
Objetivo
Aprender como apoiar as crianças e o adolescente preparando-os e ajudando-os a enfrentar a dor, que geralmente enfrentam durante os procedimentos, com isto diminuindo traumas e ansiedades.
Entender a importância de planejar o enfrentamento customizado para cada criança e preparar o paciente e sua família para os procedimentos.
Conteúdo
– Definição da dor;
– Consequência da experiência de dor no processo de desenvolvimento da criança;
– Fatores que podem influenciar na experiência da dor;
– Barreiras que podem afetar o tratamento da dor na criança;
– Avaliação do nível de dor da criança;
– Preparar os pais e/ou cuidador;
– Gerenciamento da dor.
Aprender os procedimentos de tratamento usando brincadeiras
Objetivo
Entender a importância e função do BRINCAR e APRENDER na vida da criança hospitalizada e como dependem do nível de desenvolvimento de cada um e também diversas maneiras de brincar levando em conta o ambiente hospitalar (recreativo, terapêutico e médico).
Entender sobre como otimizar O BRINCAR em níveis diferentes de desenvolvimento da criança e com propósitos diferentes e aprender a respeito de normas de segurança e higiene na brinquedoteca e seus brinquedos.
Conteúdo
– Introdução dos direitos da criança;
– O porquê do brincar e do desenvolvimento cognitivo de cada criança;
– Funções do brincar dentro do ambiente hospitalar;
– Categorias do brincar;
– Facilitando o brincar;
– Organizar a brinquedoteca (segurança e higiene).
Entender o que é um centro amigo da criança e família
Objetivo
Entender os conceitos de um CACF (Centro Amigo da Criança e Família), com isso refletir sobre sua importância dentro de um ambiente hospitalar e dos benefícios desta metodologia. Por fim contribuir para melhorias e/ou desenvolvimento de um CACF.
Conteúdo
– Preencher um breve formulário a respeito das atividades e parcerias com pacientes e família;
– Inclusão dos pacientes com a equipe de saúde;
– Mudança de paradigma: deixar de SERVIR os pacientes e família para ser PARCEIRO deles;
– Os princípios básicos de um CACF são desenhados através de relatos dos pacientes e equipe de saúde: dignidade e respeito;
– Compartilhamento de informações; participação e colaboração;
Compartilhar de informações
Objetivo
Entender a importância de uma boa comunicação sobre as etapas do tratamento e a inclusão da criança e seus familiares nas tomadas de decisões.
Apresentação da relevância a respeito da comunicação clara, honesta e bem compartilhada com a criança e seus familiares, usando técnicas efetivas e materiais de acordo com o nível de desenvolvimento de cada uma.
Conteúdo
– Comunicação entre equipe de saúde, criança e família;
– Exemplos de comunicação;
– Como implementar uma comunicação clara, efetiva e acessível;
– Como transmitir um comunicado delicado para a criança;
– Envolver pais e crianças em tomadas de decisões e no plano de cuidados.
Luto e encerramento
Objetivo
Entender como as crianças compreendem e respondem a morte de acordo com o seu nível de desenvolvimento cognitivo, necessidades emocionais e psicossomáticas e assim planejar intervenções apropriadas que permitirão o seu enfrentamento, entender como abordar a criança com linguagem apropriada a seu nível cognitivo sobre a morte e como apoiá-la no processo de luto.
Conteúdo
– Compreensão infantil da morte e respostas comportamentais associadas;
– Falar sobre a morte;
– A crianças que está morrendo;
– Apoio aos pais;
– Luto das crianças.